Cuidados para quem vai viajar nas férias

  • Não comente sua viagem com pessoas estranhas por perto.
  • Avise a um vizinho de confiança sobre a sua viagem. Se possível deixe um número de telefone e ligue de vez em quando para saber se está tudo bem.
  • Ao se ausentar por um longo período, peça a um parente para visitar sua casa periodicamente.
  • Suspenda a entrega de jornais e solicite a um vizinho para recolher a correspondência.
  • Nunca deixe jóias ou dinheiro guardado dentro de casa mesmo que seja num cofre. Procure os cofres dos bancos.
  • Reforce a fechadura da porta da frente. Feche bem todas as portas e janelas se possível com trancas.
  • Desligue a campainha para evitar que pessoas fiquem testando para saber se existe alguém em casa.
  • Evite colocar cadeados do lado de fora do portão. Isso pode mostrar que os moradores estão fora de casa.
  • Só entregue as chaves de sua casa a pessoas de confiança.

Condomínios e Edifícios

Orientações para porteiros e zeladores:

  • Ao atender estranhos, mantenha os portões fechados e a pessoa do lado de fora.
  • Só abra o portão após a identificação e o aviso prévio ao morador. Se for o caso peça ao morador para identificar o visitante.
  • Ao receber encomendas, solicite a presença do morador na portaria. Caso o morador não se encontre, receber e guardar para posteriormente ser retirado por um morador ou entregue por um funcionário.
  • Nunca permita que o entregador faça a entrega pessoalmente.
  • Ao receber prestadores de serviços, identifique-os e anote o número do documento de identificação. Em seguida avise ao condômino para que ele autorize o acesso ao apartamento. É prudente o funcionário do condomínio acompanhar o visitante até o apartamento a ser visitado.
  • Na entrada e saída de pessoas do condomínio, verificar se não existe a presença de estranhos ou suspeitos.
  • Ao abrir a porta da garagem para os condôminos, verifique se não há pessoas suspeitas dentro do carro.
  • Procure não deixar cópias de chaves na portaria.
  • Como critério de segurança preventiva é prudente a fixação de listas com telefones de emergência em pontos estratégicos do condomínio.

Previna-se contra a ação dos marginais nas ruas da cidade

  • Se sentir que está sendo seguido, entre em algum estabelecimento comercial ou atravesse a rua.
  • Não saia com grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito se não houver necessidade.
  • Não abra a carteira ou a bolsa na frente de estranhos. Separe pequenas quantias de dinheiro para pagar passagem, café, cigarros etc.
  • Ao sair sozinho, procure sempre ficar no centro da calçada e na direção contrária ao trânsito. Fica mais fácil perceber a aproximação de um veículo suspeito.
  • Não deixe de comunicar a presença de elementos suspeitos nas proximidades de sua casa.
  • Ao retornar, notando algum sinal estranho (porta aberta, luzes acesas, etc.), não entre em casa, chame a polícia.

Vigia versus vigilantes

O descuido começa no momento da contratação. O interessado em ter segurança não verifica se a empresa que irá oferecer-lhe o serviço é legalmente constituída e autorizada pela Polícia Federal. O preço mais baixo é o chamariz das empresas de segurança “clandestina”. Entretanto, o prejuízo causado por elas pode ser maior. Os danos da vigilância irregular atingem os próprios clientes e o setor de segurança privada.

Hoje, milhares de vigias “clandestinos” atuam no Brasil. Empresas de limpeza e portaria alocam zeladores, porteiros e garagistas para desempenhar irregularmente a função de segurança.

“Há um disfarce na contratação. Elas maquiam o serviço de porteiro e vendem como se fosse de segurança”, observa o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal (Sindesp-DF), Marcelo Borges.

Essas empresas cobram do cliente um valor menor, pois o salário dos funcionários – porteiros, zeladores e garagistas – varia entre 260 e 350 reais. Já o piso salarial dos vigilantes regulares é R$ 843. O pagamento é maior devido à qualificação do profissional. É um treinamento intensivo que possibilita a formação de um segurança capacitado. Só quem realiza o curso nas escolas de vigilância, autorizadas pelo Ministério da Justiça e fiscalizadas pela Polícia Federal, está apto a atuar nesse ramo.

Se a Polícia Federal descobre o desvio da função de vigilante, interrompe-o imediatamente. “A PF fiscaliza o exercício da segurança privada e auxilia na coibição das atividades de segurança ‘clandestina’”, conta Borges.
Delegar a tarefa de segurança para uma pessoa sem o preparo adequado é ilegal e perigoso. O risco de contratá-lo estende-se ao cliente, que pode estar efetivamente desprotegido.

Muitas vezes, a pessoa desqualificada transmite informações de rotina do contratante e é conivente com um assalto, a fim de ganhar dinheiro. “Como porteiros e zeladores ganham pouco, sentem-se desvalorizados. Podem desempenhar mal a função e, eventualmente, colaborar com um crime”, afirma Borges. Caso o vigia participe de um crime, o ônus será de quem contratou a empresa “clandestina”. Já que contratou um serviço irregular, ele é obrigado a ressarcir quem foi roubado ou prejudicado, inclusive quanto ao pagamento de qualquer ação trabalhista por desvio de função.

Outro efeito negativo da vigilância clandestina é o desemprego acarretado por ela. Hoje, há cerca de 20 mil pessoas com o curso de formação em vigilante desempregadas. Se não houvesse a apropriação errada dos papéis, metade desse contingente estaria contratado. De acordo com a Lei 7.102/83, a proteção cabe a empresas de segurança privada. Resguardar vidas, patrimônio e recursos materiais não é dever de zeladores nem de porteiros.

Fonte: www.seguranca.ce.gov.br

   
   
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